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7ª Reunião da Rede Terra do Meio conta com a participação do IFT

quinta-feira, 31 de maio de 2012

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Ocorreu nos dias 21, 22 e 23 de maio de 2012, no campus da UFPA em Altamira, a 7ª reunião da Rede Terra do meio, liderada pelo Instituto Sócio Ambiental (ISA), Fundação Viver Produzir e Preservar (FVPP) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O objetivo principal da reunião foi apresentar as iniciativas que estão sendo desenvolvidas dentro da bacia do rio Xingu, ou mais especificamente, no “corredor da sociobiodiversidade”, que é o conjunto de unidades de conservação e terras indígenas que estão no interior desta bacia, e formam o mosaico da terra do meio. 
Uma das iniciativas apresentadas foi o trabalho de monitoramento do desmatamento que o ISA realiza na terra do meio, e um estudo que está sendo desenvolvido pelo IMAFLORA para analisar a viabilidade da certificação dos produtos da comunidade, com o objetivo de desenvolver um novo paradigma de certificação para áreas comunitárias.
Outro ponto importante que foi pauta da reunião refere-se a algumas decisões que a Agência Nacional das Águas (ANA) tomou para a bacia do Xingu. Como encaminhamento se propôs enviar uma carta à ANA em nome de todas as instituições presentes, solicitando uma discussão mais profunda sobre o assunto.
Representando o IFT, esteve presente no evento o Engenheiro Florestal Herberto Ueno – Engenheiro de projetos II no núcleo Altamira. Segundo Ueno, a reunião foi importante, pois possibilitou conhecer as iniciativas e ações de outras instituições do terceiro setor na região de Altamira, podendo servir como uma base para construção de estratégias em conjunto no futuro; além disso, é uma oportunidade de saber o status quo dos projetos atuantes na Terra do Meio. Outra questão interessante foi saber quais comunidades têm interesse em conhecer mais sobre o Manejo Florestal Sustentável, já que o IFT possui grande know-how nesta área, e poderá em algum momento apoiar as comunidades interessadas.

O evento contou com a participação de cerca de 60 pessoas de diversas instituições como UFPA, ICMBio, FVPP, IFT, TNC, ISA, IPAM, IMAFLORA, SEMA, EMATER, FUNAI, SEBRAE, Instituto Kabu, representantes de populações tradicionais, entre outros.

Núcleo Altamira participa de reunião para a criação de Unidade de Conservação (UC) no baixo rio Xingu

segunda-feira, 28 de maio de 2012

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No dia 16 de maio, o gerente de estudos estratégicos Paulo Amorim, participou da apresentação da proposta liderada pela SEMA do Estado do Pará e SEMAT(município de Senador José Porfírio) para a criação da Unidade de conservação na região do baixo rio Xingu, município de Senador José Porfírio (PA). A área a ser protegida é conhecida como região do tabuleiro do embaubal, e foi identificada como área prioritária para a conservação da natureza no bioma Amazônia. Desde os anos 80, esta área é alvo de conservação  por órgãos federais, estaduais e municipais (IBDF, IBAMA, Exército Brasileiro/51ºBIS, SEMA, PELOMA, SEMAT, ICMBIO/RAN). Mas recentemente, vem sendo apoiado por organizações não governamentais – ONGs, como a Fundação José Carlos Rebelo (Grupo Reicon), WWF Brasil e França, Centro de Conservação da Natureza da Bacia do rio Xingu – CNX/UFPA, além de apoios eventuais das Faculdades de Biologia e Geografia, representando a Universidade Federal do Pará/UFPA, campus de Altamira e voluntários acadêmicos, entre outros.
O principal alvo de conservação nesta região são os quelônios, além da representatividade de toda a fauna aquática existente, principalmente composta por espécies chave (peixes-boi, ariranhas, lontras, bagres), e também pela rica vegetação aluvial (último arquipélago do rio Xingu), e espécies da avifauna, entre outras características biofísicas do lugar.
A área de reprodução do Tabuleiro do embaubal possui uma boa estatística de produção de ovos e de eclosão. Considerada a maior área de reprodução de quelônios das Américas, pelo alto volume de matrizes, capacidade de ovopostura e de eclosão. Porém, há grandes problemas ecológicos, climáticos e de gestão, que impacta negativamente os processos de reprodução e manejo das espécies, sobretudo pela agravante pesca predatória realizada para fins comerciais. As três principais espécies manejadas são: Podocnemis Expansa (Tartaruga da Amazônia); Podocnemis Unifilis (Tracajá) e Podocnemis Sextuberculata (Pitiú ou Iaçá). 


Com a construção da UHE Belo Monte, a área sofrerá grandes impactos, podendo ser irreversíveis, principalmente pela alteração no regime das águas, intensidades de uso do canal de navegação frente às áreas de reprodução, ocupação das ilhas e pesca predatória.
Dada a importância da criação da Unidade de Conservação, surge neste momento a necessidade de aglutinar esforços para realizar um ótimo levantamento sócio-econômico e ambiental, incluindo o fundiário, estabelecendo parâmetros para a escolha do grupo e a categoria da Unidade de Conservação a ser criada, de modo a não prejudicar o papel da área a ser protegida, assim como os processos de ocupação tradicional já existente. Os primeiros estudos da SEMA (áreas protegidas) apontam para as categorias de Refúgio da Vida Silvestre (REVIS) para o grupo de proteção integral e Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) para o grupo de Uso Sustentável.
Os próximos passos da SEMA e SEMAT será a finalização dos levantamentos, informação e interação social para iniciarem os processos de convites para a consulta pública, envolvendo os municípios de Vitória do Xingu e Senador José Porfírio (Souzel).
Um bom caminho a ser seguido frente à criação de Unidades de Conservação é primeiramente incluir as pessoas no processo de conservação, bem como, trazer no pacote de gestão, incrementos alternativos na geração de renda das famílias, além das políticas públicas (serviços básicos) garantidos em Lei (três esferas), que na maioria dos casos são ausentes ou deficientes. Outro ponto importante a considerar, é que além da importância estratégica territorial dentro de uma política ambiental de governo, é necessário respeitar as tradições, as economias, o saber local e as implicações de curto, médio e longo prazo as populações impactadas, assim como realizar discussões pelo método da participação e da consulta. 

Instituto Floresta Tropical participa de evento ambiental e de capacitação organizados pelo Fundo Vale em São Paulo

sábado, 26 de maio de 2012

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O IFT participou no período de 08 e 09 de Maio em São Paulo, do IV Fórum Fundo Vale e da oficina de Captação de Recursos para parceiros do Fundo Vale. Representando o IFT, estiveram Paulo Amorim - Gerente de Estudos Estratégicos, núcleo Altamira, e Iran Paz - Gerente Operacional. O tema do fórum foi a “Conjuntura e Perspectivas para o Investimento Ambiental no Brasil”. A oficina foi ministrada pelo consultor do Fundo Vale, Marcelo Estraviz, tratando das novas tendências para a captação de recursos no terceiro setor no Brasil, além das dicas e ferramentas a serem consideradas no eixo da filantropia.
O fórum teve duas temáticas, organizados em dois painéis, no formato de mesa redonda. O primeiro painel tratou das reflexões sobre o futuro do financiamento ambiental, e o segundo tratou dos novos modelos de investimentos verde. Os temas debatidos nos painéis foram: investimento social privado no financiamento da sustentabilidade (Mirela Sandrini – Fundo Vale); Arranjos Público-Privados para o financiamento da sustentabilidade (Manoel Serrão –Funbio); Perspectivas dos fundos públicos no financiamento ambiental (Claudia Costa – BNDES/Fundo Amazônia); Amazônia: a grande vitrine ambiental (Beto Veríssimo – IMAZON); Sustentabilidade na bolsa de valores(Sonia Favaretto – BM&F Bovespa); Algumas perspectivas e casos em negócios socioambientais no Brasil (Cláudio Pádua – IPÊ);
Investimento de risco em negócios inovadores (Paulo Bellotti –Pragma); Marco Legal para negócios sustentáveis no Brasil (Vinícius Diniz Vizzotto – UFRGS).
Os eventos organizados pelo Fundo Vale foram uma boa oportunidade para estreitarmos as relações institucionais com instituições presentes ao evento, assim como, uma maneira de compreender as abordagens, perspectivas e troca de experiências nos caminhos de investimentos verdes e valorizar as estratégias locais, tendo a Amazônia como grande vitrine para a captação de recursos e de transformação sócio-ambiental.

IFT realiza palestra no campus da UFPA, em Altamira-PA

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No dia 18 de Maio, a convite do Centro Acadêmico de Engenharia Florestal – CAEF, o Gerente de Estudos Estratégicos Paulo Amorim e o Engenheiro de Projetos II Herberto Ueno, realizaram a palestra “O papel institucional do IFT na Amazônia”. O evento foi realizado nas dependências da Faculdade de Engenharia Florestal – FEF/UFPA, campus de Altamira. 41 alunos dos cursos de Engenharia Florestal e Engenharia Agronômica compareceram, sendo alunos calouros, intermediários e veteranos.
A intenção do CAEF é organizar apresentações semanais com as instituições que atuam localmente, principalmente as que desenvolvem atividades no campo ambiental, e principalmente sobre o tema florestal. Segundo Paulo Amorim, a iniciativa é muito válida e demonstra interesse dos alunos em fortalecer suas habilidades e conhecimento. Sobretudo, de compreender o papel das instituições locais que atuam sinergicamente com os interesses e oportunidades do curso de Engenharia Florestal. Para o IFT, é bastante gratificante participar do processo de formação destes alunos, além de divulgar suas ações no bioma Amazônia.
Engenheiro de Projetos II Herberto Ueno fala sobre o papel institucional do IFT
Gerente de Estudos Estratégicos Paulo Amorim fala sobre o projeto Almeirim Sustentável



IFT participa de evento do Fundo Vale em Altamira

segunda-feira, 7 de maio de 2012

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No período de 11 a 13 de Abril, em Altamira, o IFT participou de dois importantes eventos no âmbito do Grupo de Trabalho (GT) Municipal de Monitoramento, Fiscalização e Controle do Desmatamento no Município de Altamira, no Pará.

O evento teve como objetivo central a validação de informações levantadas pelo Fundo Vale Sustentável, bem como interação com o público presente (Sociedade Civil Organizada) sobre perspectivas de estabelecer esforços de combate ao desmatamento e articular ações para o Cadastro Ambiental Rural – CAR e Pós CAR. Durante o primeiro (11), na sede da Prefeitura Municipal, em reunião extraordinária do GT para tratar da agenda “Altamira como município verde” participaram a vice-secretária do Instituto Floresta Tropical Larissa Stoner e o Gerente de Estudos Estratégicos Paulo Amorim. No segundo e terceiro dia, na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo – SEMAT participou o Técnico Instrutor I, Celso dos Santos Couto, no evento “Oficina de formação de equipe técnica das instituições parceiras” (Marco Legal do Georreferenciamento, baseado na Política Nacional de Reforma Agrária.
 

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